sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ensaio-Dedicar a vida a servir a Deus,a resposta para como ser feliz.

Dedicar a vida a servir a Deus
A resposta para como ser feliz.

Uma vida inteiramente dedicada a Deus, este é o único caminho para a verdadeira felicidade neste mundo onde sabemos estarmos todos por uma passagem tão curta. E dedicar a vida a Deus não é tão difícil quanto se possa pensar. Podemos viver Deus em nosso dia a dia, nas relações com as pessoas no nosso trabalho, na rua, em casa, no encontro casual com estranhos, enfim, levando uma vida inteiramente comum. Servimos inteiramente a Deus suportando nossas adversidades com fé e resignação, sendo humanos e sensíveis à dor e ao sofrimento dos outros, cuidando dos que são colocados em nosso caminho, sendo verdadeiramente sinceros, bons e honestos, enfim, podemos dedicar inteiramente a vida a Deus sendo nós ricos ou pobres, cultos e letrados ou analfabetos, trabalhadores de calos nas mãos ou doutores, balconistas de lojas ou empresários, pais ou filhos. Podemos dedicar nossa vida a Deus e sermos verdadeiramente felizes e para isso só precisamos compreender a vontade divina e buscarmos a sabedoria de Deus, e ambas estão no coração de quem realmente se entrega a Deus.
Disse Santo Agostinho, filosofo do séc. 03: “A compreensão é a recompensa da fé” e “Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência”. E lembremos ou procuremos conhecer a parábola do bom Samaritano e o Evangelho Mt 25,31-46 quando Cristo nos ensina a reparar à nossa volta as obras de nosso caminho. Muitas vezes saímos em busca de fazer “a vontade de Deus” e não reparamos que estamos deixando de lado as obras que “Ele” coloca em nosso caminho no dia a dia. È importante saber que, às vezes, precisamos reconhecer nossos desacertos e recomeçar, mudar de caminhos, de condutas, e só os verdadeiramente humildes conseguem ver os próprios erros e serem fortes mudando a si mesmos quantas vezes forem precisas.
Então, unindo fé, paciência, humildade verdadeira, oração e obras pequenas ou grandes podemos de fato encontrar o caminho para sermos verdadeiramente felizes.

Roberto C. G. Nascimento (Betão).
Jornalista Reg. Profissional
MTB 013756/MG
(031) 86090549
robnasjornalista@yahoo.com.br
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Um comentário:

Haroldo Breder de Carvalho disse...

Betão gostei do texto, no todo. Não li ainda nenhum outro do seu blog.
Vou tecer alguns comentários.
1 - Você foi feliz ao lembrar que nossa vida é "tão curta". Era pra muitos repensarem seus valores... E nós não esquecermos disto. Ela vai continuar depois, daí que, ao invés de querermos aproveitar a qualquer preço, enquanto existe, devíamos viver de modo a não termos de nos envergonhar no futuro (já pensou enfrentarmos a pergunta 'mas você não sabia que a vida era assim, que iria continuar?'). Vamos aproveitar com inteligência e integridade, o modo pra que estejamos sempre e eternamente aproveitando (aproveitar só pode ter um bom sentido).
2 - Outra vez você foi feliz, ao dizer que "dedicar a vida a Deus não é tão difícil quanto se possa pensar". Temos que acabar com aquela idéia, que atende a interesses, quanto a existência de clero e laicato. Dedicar a vida a Deus não é necessariamente dedicar a vida a alguma igreja. E dedicar a vida a Deus não significa negar todas as coisas não eclesiásticas. A abstinência e clalusura nem sempre colaboraram com a pessoa que as praticou para que glorificasse a Deus. Talvez tenham servido, sim, como critério segregaconista e exclusivista (quem assumiu conduta exótica e abstinente estaria em grau superior de santidade, em maior 'serviço a Deus' (?) e os que não praticaram isso são os mortais pecadores comuns). A falsa idéia de um mundo material e outro espiritual como opostos impede a pessoa de entender que tudo na mesma intensidade pertence a Deus e de que estarei servindo a Deus sempre que obediente e coerente com Ele faça isto ser maniifesto - o seu senhorio sobre tudo.
3 - A parábola do Bom Samaritano foi boa lembrança também. Mostrou até os religiosos passando e não atendendo ao caído no chão. Como enxergar harmonia entre este comportamento e o ser e mandamento de Deus de amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos? De que adianta ritos e cânticos nas igrejas se não se vive conforme o que Deus inspira em nós, ou deveria inspirar?! Talvez se esteja vivendo ativismo religioso e não se tenha vida com Deus - esta é que interessa. E quando Jesus morreu o véu se rasgou de alto a baixo, no templo, mostrando que sem depender de qualquer igreja podemos encontrar a Deus diretamente - claro, se Ele veio ao mundo, busque conhecer a Bíblia que fala disto no Novo Testamento, ao invés de ficar com subjetivismos que nos mantêm longe dEle, embora satisfeitos conosco mesmos, e só.