quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vídeos- Interior e vista externa do Santuário de Bom Jesus

Sala dos Milagres






Vista externa e interna





Roberto C. G. Nascimento (Betão).
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

domingo, 27 de novembro de 2011

Ensaios-Dias de chuva- Sol nos abismos da alma

Dias de chuva
O tempo passa lentamente...
A chuva cai, hora devagar, hora furiosamente... O homem, aprisionado dentro de si mesmo, confinado em um abrigo que o protege das intempéries, mas exposto ao lento passar do tempo.
Quando não se pode fugir só há um caminho, a luta aberta. O tigre acuado lança-se para morrer sobre as armas dos caçadores, a fera, por mais mansa que seja ruge em desafio quando não pode escapar, investindo contra seu oponente, instintivamente. E a chuva cai aprisionando o homem dentro de si mesmo. Contra quem lutar?
E o tempo passa lentamente...
A chuva cai, hora devagar, hora furiosamente... O homem, olhando para dentro de si mesmo, livre em um abrigo que o protege das intempéries e saboreando o lento passar do tempo.
Reflete sobre a vida, percebe que não há fuga, só o caminho da luta aberta. O tigre prevenido lança-se sobre os caçadores antes que lhe apontem suas armas, a fera, por mais que seja mansa ruge em desafio quando instintivamente percebe perigos a lhe rondar, e ataca, e escapa antes de ser domada. E a chuva cai ensinando lições ao homem...
Ter a força da fera, a coragem do tigre, perguntar a Deus, ouvir a resposta e agir conforme a vontade do Criador, a chuva contou ao homem, mas nem todos souberam ouvi-lá.
O tempo passa lentamente e o homem faz escolhas no correr das horas, no avançar do tempo, na vida que se tem para viver.




Sol nos abismos da alma

Um Sol brilha na escuridão da noite, sua luz cega criaturas aladas, malfazejas, demônios das sombras. Entre pragas, urros horríveis e maldições, o Sol intensifica seu brilho e seu calor se expande até as fendas mais profundas, invadindo cavernas tenebrosas indiferente às maldições lançadas por mil bocas malditas, mil criaturas malditas.
A luz me alcança no fundo de um abismo, mas eu não sou um demônio a me esconder nas trevas, sou apenas um homem aprisionado na escuridão, escravo de meus medos, meus pecados, escravizado e acorrentado por mil demônios, mas o Sol da noite... Finalmente a luz onde só havia dor, lágrima e solidão, a luz para os esquecidos, para homens caídos como eu.
Que luz é essa, de onde vem esse Sol?
Ele vem do coração dos fortes e dos fracos, o Sol da noite, aquele a quem os sábios chamam de Esperança, um sentimento adormecido no fundo do peito de todos os homens. Nos abismos mais profundos, clame por Ele, no negrume da alma, deseje-o. Ante o intransponível, rogue a Ele. Quando a tempestade fizer o céu tremer no horizonte, abrigue-se Nele, e quando o vendaval te surpreender, quando estiver navegando e a calmaria tornar-se de repente em ondas monstruosas, se entregue a Ele. O Sol da noite, a quem os sábios chamam de Esperança, os homens de fé, os homens para quem o futuro reserva um reino de gloria e felicidade, estes o chamam de “Deus”.

Lutar e vencer-se
Lutava comigo mesmo, e estava perdendo. A quem venceria então? Se a vida é uma luta constante, quanto desespero ao ver-me derrotado por mim mesmo... No entanto, no auge da dor, do medo, caído em trevas, em pranto e ranger de dentes, meu amigo interior me disse: A consciência de saber que a primeira e maior luta é consigo mesmo já te tornas um vencedor, veja a ti mesmo como vitorioso e assim serás.
Roberto C. G. Nascimento (Betão).
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Fotos e textos-Festival de xadrez de Rio Piracicaba


O I Festival de Xadrez de Rio Piracicaba é resultado de um projeto de parceria entre a Prefeitura Municipal e a Fundação Brasileira de Xadrez. Dentro dessa parceria em julho deste ano houve capacitação de professores da rede municipal pela Fundação Brasileira de Xadrez para trabalhar nas escolas o desenvolvimento desse esporte. O evento foi realizado no dia 26 de novembro (sábado), no espaço Codorna.
Participaram alunos de escolas de toda a rede do município, incluindo escolas da zona rural.














Mitos da criação do xadrez





Existem diversas mitologias associadas à criação do jogo de xadrez, sendo uma das mais famosas aquela que a atribui a um jovem brâmane indiano chamado Lahur Sessa. Segundo a lenda do xadrez, contada em O Homem que Calculava, do escritor e matemático Malba Tahan, numa província indiana chamada Taligana havia um poderoso rajá que havia perdido o filho em batalha. O rajá estava em constante depressão e passou a descuidar-se de si e do reino.
Certo dia o rajá foi visitado por Sessa, que apresentou ao rajá um tabuleiro com 64 casas brancas e negras com diversas peças que representava a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá. Sessa explicou que a prática do jogo daria conforto espiritual ao rajá, que finalmente encontraria a cura para a sua depressão, o que realmente ocorreu. Impressionado com a inteligência do brâmane, o rajá o convidou para ser o principal vizir do reino.

Origens históricas
Muito embora diversas civilizações antigas tenham sido apontadas como o berço do xadrez, tais como o Antigo Egito e a China dinástica, na atualidade a maioria dos pesquisadores concorda que o jogo tenha se originado na Índia por volta do Século VI d.C., na forma de uma antiga modalidade de xadrez com regras diferentes das atuais e denominado Chaturanga em sânscrito.
Posteriormente o Chaturanga difundiu-se na Pérsia durante o Século VII, recebendo o nome persa Shatranj, provavelmente com regras diferenciadas em relação ao jogo indiano. O Shatranj, por sua vez, foi assimilado pelo Mundo Islâmico após a conquista da Pérsia pelos muçulmanos, porém as peças se mantiveram durante muito tempo com os seus nomes persas originais. Dentre os praticantes de Shatranj à época, aqueles que mais se notabilizaram foram al-Razi, al-Adli e o historiador al-Suli e seu discípulo e sucessor al-Lajlaj. Diversos estudos foram feitos por al-Suli com o objetivo de compreender os princípios das aberturas os finais de partida, além de classificar os praticantes de Shatranj em cinco categorias em razão de sua força de jogo.
Na passagem do primeiro milênio da nossa era, o jogo já tinha se difundido por toda a Europa e atingido a Península Ibérica no Século X, sendo citado no manuscrito do Século XIII, o Libro de los juegos, que discorria sobre o Shatranj, dentre outros jogos.

Origens do xadrez moderno (1450-1850)

As peças no jogo antecessor ao xadrez eram muito limitadas em seus movimentos: o elefante (o antecessor do moderno bispo) somente podia mover-se em saltos por duas casas nas diagonais, o vizir (o antecessor da dama) somente uma casa nas diagonais, os peões não podiam andar duas casas em seu primeiro movimento e não existia ainda o roque. Os peões somente podiam ser promovidos a vizir que era a peça mais fraca, depois do peão, em razão da sua limitada mobilidade.
Por volta do ano de 1200, as regras do xadrez começaram a sofrer modificações na Europa e aproximadamente em 1475, deram origem ao jogo assim como o conhecemos nos dias de hoje. As regras modernas foram adotadas primeiramente na Itália (ou, segundo outras fontes, na Espanha): os peões adquiriram a capacidade de mover-se por duas casas no seu primeiro movimento e de tomar outros peões en passant, enquanto bispos e damas obtiveram sua mobilidade atual. A dama tornou-se a peça mais poderosa do jogo. Estas mudanças rapidamente se difundiram por toda a Europa Ocidental, com exceção das regras sobre o empate, cuja diversidade de local para local somente se consolidou em regras únicas no início do Século XIX.
Fonte: wikipedia.org

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ensaio-Lamento de um velho

Já fui jovem, já fui chamado de “garoto”. Eu jogava bola, andava de bicicleta e até sabia capoeira. Minhas pernas eram ligeiras, fui até valente e brigador. Tive muitas namoradas, eu era um rapaz boa pinta, bom partido.
Meu tempo hoje é um passado de lembranças, algumas boas, outras nem tanto. Aprendi muito com a vida, mas esqueci a maior parte. E algo interessante eu notei, o aprendizado só chega depois do erro. Ah, quem dera pudesse um homem saber de antemão as conseqüências de seus atos, ou de sua omissão ante as situações que a vida lhe propõe. Carregamos culpas, pesos na consciência pelo que fazemos, mas principalmente pelo que não fazemos, às vezes até mesmo por não prestarmos atenção à nossa volta.
Lembro-me de um mendigo, não, era uma família, mulher, marido e filhos, dois ou três, não recordo ao certo, eu era jovem, cheguei num bar e eles estavam deitados na sarjeta, era noite de muita chuva e frio. Passei por eles sem nem olhar direito. Naquela noite me diverti e bebi até de madrugada. Quando saí eles permaneceram lá. Colchão de papelão, cobertor de jornal, e provavelmente fome. Fui embora feliz e bêbado, embriagado de mim mesmo, meu egoísmo, minha vaidade, meu orgulho, meu eu. Eu e meu. Pronome e verbo que hoje me atormentam por terem norteado tanto a minha vida. Agora não posso mais voltar naquela sarjeta e ajuda-los, ao menos reparar neles e senti-los como seres humanos iguais a mim. Talvez um boa noite, um deixar transparecer compaixão tivesse feito bem a eles, lhes mostrado esperança. Mas não, eu ia à missa aos domingos e dava esmola, pagava meu dizimo, eu não precisa notar a existência de mendigos porque me sentia em paz com Deus. Só hoje vejo que era um deus de religiões, de homens, um deus de carne e ossos transformado em manipulador de mentes e dominador de vontades, um deus instrumento de homens. Hoje penso que o Deus verdadeiro, aquele que procuro a vida inteira, estava naquela família deitada na sarjeta e eu não reparei porque estava tranqüilo rezando todo domingo.
Agora estou velho, sinto que tenho pouco ou quase nenhum tempo aqui nessa terra de enganos e mentiras. Eu rezo muito, levanto minhas vistas cansadas para o céu, mas não vejo Deus. Ah, e como pesam minhas riquezas acumuladas, que não me servem para nada, só me dão desgosto. Quem me dera ao menos a lembrança de um ato de bondade, de desprendimento verdadeiro por um irmão necessitado, mesmo que tivesse sido um sorriso, um ouvir e um conselho. Mas não, eu estava ocupado demais sendo astuto, e me sentia imortal, quanto engano meu Deus.
Só me resta esperança da benevolência do nosso criador, e do fundo de meu peito uma triste resignação, porque eu sinto que não mereço perdão.
Que a terra me seja leve...

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fotos-Santuário Bom Jesus







Uma tradição de 200 anos de grandeza impar, assim é a história do culto de Bom Jesus de Rio Piracicaba. Toda essa riqueza dificilmente pode ser transfigurada em palavras. .
Rio Piracicaba é uma cidade agraciada pela religiosidade de seu povo e pela convivência harmoniosa entre as religiões. Hospitaleira e pacata, a cidade tem no Jubileu de Bom Jesus sua maior festa anual, uma verdadeira e autentica marca cultural do município.
Muita história, casos, relatos de milagres, namoros começados e culminados em casamentos, reencontros de amigos ausentes, parentes distantes, fé genuína e pura. A história do Santuário de Bom Jesus traz o passado ao presente e renova as esperanças no futuro. A atitude de um escravo, um historia de luta por liberdade, arrependimento e medo, fé e perdão, e a vitória da liberdade. Há duzentos anos atrás, a contar de 2011, um escravo deixou gravado na história a certeza de que a fé deve ser maior que qualquer medo, e ensinou, e continua ensinando que confiando em Deus tudo pode ser alcançado, que toda esperança torna-se realização.








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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ensaio-Assombração

Pedra do Coito não é nome de povoado não, é nome de um lugar. Na verdade é um ponto de encontro de duas estradas que levam a vários povoados. Todos pequenos, de poucas casas, mas que juntos somam a maior área rural do município. Desse encontro de estradas surgiram historias e lendas. Talvez porque no ponto em que duas estradas formam uma encruzilhada o viajante diminui o passo e, ainda que inconscientemente, sabe que aí tem a possibilidade de escolher mudar seu rumo ou seguir firme na escolha já feita, e isso por si só é motivo para historias e lendas. Ou porque em encruzilhadas passam e se cruzam vidas com historias próprias, por vezes não notadas, mas embora anônimas ricas em significado, e vidas quando se cruzam ás vezes viram até lendas. O fato é que o lugar gerou lendas, lendas de arrepiar.
A encruzilhada da Pedra do Coito era mal assombrada. Diziam que lá antigamente tinha um pé de gameleira, e, como todo mundo sabe, debaixo de pé de gameleira em encruzilhada o capeta aparece. A árvore secou e morreu, mas a fama do lugar continuou, e ninguém, ninguém mesmo, se atrevia a passar sozinho lá à noite.
Corriam muitas historias da assombração da Pedra do Coito, e eram contadas em rodas de família a beira de fogões de lenha, com avós, pais, filhos, netos, noras, genros e vizinhos reunidos. Eram contadas também em rodas de cachaça, com homens de calos nas mãos e pele tostada pelo sol bebendo para esquecer ou comemorar o suor da semana. Eram contadas em todos os lugares, pelos meninos nas escolas, por rapazes e moças em alegres encontros de fins de tarde na ainda manha de suas vidas, e até por casais de namorados, quando o namorado queria impressionar: “... ontem passei no Coito era quase meia noite, o cavalo refugou, mas eu fustiguei a espora. Não vi nada não, mas meu cabelo arrepiou e senti um frio na espinha, gritei por Nossa Senhora, pus a mão na garrucha e passei...” E a moça extasiada ficava com olhar apaixonado, admirando a valentia de seu amado.
Das historias contadas havia também as dos que viram o capeta na encruzilhada da Pedra do Coito: “Compadre, eu fiquei até tarde na venda, era lua cheia e a noite estava muito clara, quando fui passando escutei um roncado no mato, pensei que era onça e peguei a garrucha. O roncado ficou mais alto, meu corpo arrepiou todo, olhei para o mato e vi uma porca preta com sete porquinhos pretos saindo na estrada no lugar onde eu tinha acabado de passar. Sarei a cachaça na hora e atirei, mas não é que deu foi um estouro? A garrucha sumiu na minha mão Compadre. E subiu uma fumaça com catinga de enxofre no lugar onde estava a porca com os porquinhos? Pois é, aí eu desmaiei e só acordei no outro dia, dormi ali mesmo, só lembro dos homens me chamando quando já era de manhazinha e eles estavam indo para os pastos juntar as vacas. Foi o capeta que apareceu para mim, não foi cachaça não, se fosse em outro lugar até podia falar que eu desmaiei por causa da pinga, mas na Pedra do Coito e eu nem bebi tanto assim...”
E o capeta da Pedra do Coito também era, de vez em quando, um cabrito preto de três pernas, esse até meu pai, que era um homem que não mentia, me contou que viu. Quando chovia à noite e ele ficava com saudades de seus tempos de mocidade, meu pai contava historias e casos de sua vida. Sentávamos espalhados pela cozinha de nossa casa, “esquentando” fogo no fogão de lenha, e meu pai falava calmamente, sua voz pausada e seu olhar distante, parecendo estar enxergando na fumaça da lenha mal queimada o seu passado distante. Da Pedra do Coito ele contava que uma noite foi pescar um pouco mais embaixo de lá, quando já estava se preparando para voltar, quase meia noite, ouviu um assobio fino e um vento gelado passou por ele. Olhou na direção da encruzilhada, onde havia antigamente a gameleira, e viu à luz da lua um cabrito preto de apenas três pés atravessando a estrada. Lembro-me que lhe perguntei o que fez, e com sua voz calma e pausada ele me respondeu que nada, simplesmente rezou o“credo”(pai-nosso, no linguajar antigo da roça) e foi embora. E arrematou dizendo que se ele não mexia com o capeta então o capeta também não podia mexer com ele. Hoje pensando nessa ultima explicação entendo que isso era uma lição de vida. Era assim, com poucas palavras e exemplos de sua vida, que meu pai me preparava para ser um homem.
Meu pai morreu há muitos anos, os moradores antigos dos povoados também. Muitas das historias morreram juntas com eles, mas a Pedra do Coito continua lá. E eu penso que as assombrações também. Talvez o que tenha acontecido e que faz com que ninguém as veja mais, o que faz com que elas não assustem mais, é que o mundo mudou e as pessoas hoje são diferentes. Não se tem mais tempo para ser gente de fato, o ser humano está se tornando coisa, objeto. Uma pessoa é o que tem em bens materiais, em diplomas, e é o que projeta ser, como um ator em um filme. A vida anda tão corrida que ninguém repara nem em si mesmo nem no outro a seu lado. Ninguém hoje olha para dentro de si mesmo e se percebe como um ser humano. E talvez, apenas talvez, as assombrações como as da Pedra do Coito só se interessem por gente e só aparecem para pessoas de verdade.
Eu acredito que elas estão lá, se você duvida vai à Pedra do Coito, sozinho, a meia noite, se tiver coragem, porque eu não tenho.


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Vídeo-O Rio de Piracicaba, a música.







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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ensaio-Os desertos de cada um e o encontro com Deus

Todos nós estamos em busca de um encontro verdadeiro com nosso eu interior. Porque quando acreditamos que Deus habita em nosso intimo, temos a certeza de um encontro com Ele se nos encontrarmos, nos conhecermos e nos entendermos verdadeiramente como seres humanos que somos. Nossa busca pode ser consciente ou inconsciente, mas de um jeito ou outro é comum a todo ser humano, buscamos Deus em nós. Mesmo quem se considera ateu busca algo que não sabe o que, esse algo é o entendimento de si mesmo, e é a mesma busca dos que crêem.
Em determinadas fases da vida, ou em várias fases por períodos curtos ou longos, somos levados a desertos de nós mesmos. Isso acontece quando a busca interior nos leva a querermos um total isolamento do mundo que nos rodeia. Assim como Cristo, que por quarenta dias e quarenta noites meditou no isolamento do mundo material, nós também, por sermos filhos de Deus, precisamos e fazemos o mesmo, percebendo nós ou não, mas o fato é que fugimos ou nos retiramos para meditar em desertos de nós mesmos.
Essas são fases muito delicadas de nossas vidas, porque em busca de força ficamos fragilizados e propensos a influencias nem sempre positivas em nossa caminhada para Deus. E Ele permite que façamos escolhas, porque temos um livre arbítrio, mas temos que estar atentos porque podem nos ser oferecidos atalhos, e então podemos ser enganados, cabe a nós aceita-los ou não. Nossa fé e nossa humildade são testadas, nossa verdadeira vocação para Deus é posta à prova. Se praticamos boas obras, ações cristãs de solidariedade, e alguém nos oferece uma grande obra para deixarmos nosso nome em uma placa, e nos pede sacrifícios em troca do reino de Deus, e abandonamos nosso anonimato pela grandeza de uma ação humana em nome da vontade de Deus, isso pode ser um atalho. Se nos oferecem milagres em troca de sacrifícios e mil orações, e nos isolam do mundo em ilhas de fé e salvação, isso pode ser um atalho. Se nossa paz interior nos é oferecida pelo esquecimento e abandono daqueles que são colocados em nosso caminho como nossa missão, sejam filhos, pais, doentes a quem visitar, mendigos a quem oferecer um alento de esperança, pessoas a quem levar uma palavra no dia a dia comum de nossas vidas, isso pode ser também um atalho.
Um dia eu caminhava pelo deserto de minha vida e me senti igual a todos os outros homens, com as mesmas necessidades e fraquezas, nesse dia encontrei Deus dentro de mim, e parei de seguir orientadores, guias espirituais, salvadores de almas. Nesse dia entendi que Cristo nos entende humanos, e humanos devemos nos entender também. E o reino dos céus será nosso por esforço e trabalho, mas a escolha e decisão são de Deus, não nossa. Aprendi que todo orientador é antes de tudo um manipulador, decidi então não cair na tentação de orientar nem na fraqueza de ser orientado. E eu vi então um mendigo caído na sarjeta e me vi naquele homem, e eu vi um rico e me vi naquele homem. Eu vi uma criança e vi um ancião, e em ambos eu me vi. E me vi em um homem sadio e em um moribundo. Eu vi um ateu, vi um homem de fé e vi um fanático, e me reconheci em todos e neles todos eu vi Deus.
Hoje me entendo fraco e às vezes forte, um homem de muita fé e outras vezes vacilante, bom e mal, certo e errado, pecador e arrependido. Sou hoje uma luta diária, porém calma e serena, o humano e o divino convivendo dentro de mim, sendo o que sou, me entendendo, curado por Deus, crendo em seu perdão e trocando o temor pelo amor Dele. Não posso mais renunciar a este mundo porque aprendi que Deus habita nele, pois habita em cada pessoa, em todas as formas de vida, e renunciar a esta vida, a este mundo, é na verdade renunciar a Deus.


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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Poesia-Mesmo assim

"As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas.
Ame-as MESMO ASSIM.

Se você tem sucesso em suas realizações,
ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM.

O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM.

A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM.

Aquilo que você levou anos para construir,
pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM.

Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM.

Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo,
você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM."

Madre Tereza de Calcutá

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vídeo-Vista Panorâmica do alto da Estiva





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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Águas e homens, caminhos.

O caminho das águas não é igual ao dos homens. Porque as águas não evitam nenhum por causa de obstáculos e os homens, quando prudentes, escolhem aqueles onde haja menos. No entanto homens fortes e sábios aprendem com as águas a enfrenta-los e supera-los quando isso se faz necessário.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vídeos-Inauguração de academia ao ar livre na volta do rio



O prefeito, Dr. Gentil, inaugurou no sábado, dia 05, a primeira academia ao ar livre de Rio Piracicaba. O evento foi prestigiado pela presença de muitos cidadãos e da banda de música de Buré. Essa primeira academia faz parte de um projeto maior, que deverá contemplar diversas praças da cidade. A população recebeu com muito entusiasmo a idéia e a implantação do projeto.

Vídeo-Banda de Buré





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Vídeo-Banda de Buré 2

Ensaio-O estranho caso de Zé Curuja

Zé Curuja morreu. Faleceu como viveu, de forma anônima, quase sem ser notado.
Meu pai foi ao enterro e me contou que havia apenas quatro pessoas no velório, e ainda brincou que foi a conta exata, uma pessoa para cada alça do caixão. Ainda disse que se fosse um rico seria um enterro concorrido. Mas Zé Curuja era pobre, morreu de velhice no asilo onde foi aceito por caridade. No inicio de sua ida eu me lembro bem, era criança e encontrava sempre com ele na rua, vinha fazer pequenos serviços para as irmãs de caridade que administravam o asilo, pequenas compras, pagamentos, trazer ou buscar encomendas, e coisas assim. Vestia sempre roupa gasta e chinelo de dedo, aliás, estes eram seus únicos pertences nesta terra, mas estava então sempre limpo, bem asseado, e com uma expressão serena, em paz com sua alma e sem rancor com o mundo, sem maldizer a vida passada, presente ou futura.
Meu pai sempre foi amigo dele, me lembro disso desde que me lembro de ser gente. Zé era um homem bom, gostava de falar sobre futebol, noticias de jornal, e me tratava com um respeito e atenção que mesmo eu sendo criança tinha a impressão que era adulto e me sentia importante. Esse jeito dele era o de um homem nobre, gentil e sem nada de egoísmo na alma. Só muito mais tarde fui entender isso, vendo a falta de caráter e a velhacaria que o mundo tanto valoriza e que por vezes torna tantos homens miúdos homenageados e laureados pela sociedade. Fui entendendo ao longo da vida que um mundo tão torto como o nosso, em que o egoísmo é premiado, onde tanto se busca a grandeza humana distorcendo até a vontade de Deus, nomeando a vaidade de deixar marcas na historia como sendo obra de Deus, fui compreendendo que Zé Curuja era de fato um verdadeiro homem santo. Um santo que vi tantas vezes caído bêbado na calçada, de roupa suja e calça mijada.
Nunca conheci bem a historia de Zé, quando ele morreu eu tinha uns dezesseis ou dezessete anos, pensava então a vida como um grande buteco, noites com muitas madrugadas e vinhos baratos. Lia muitos livros de autores famosos, pensava em como me tornar um grande homem e melhorar o mundo, nessa época eu não tinha tempo para sequer notar a existência de Zé Curuja.
A amizade de meu pai com ele era antiga, bebiam juntos, conversavam muito, às vezes meu pai o convidava para almoçar em nossa casa, mas ele sempre recusava com uma desculpa qualquer, hoje sei que era na verdade humildade. Ocasiões havia também que meu pai o chamava para fazer limpeza em nosso quintal, então ele aceitava o almoço, mas não sentava a mesa, pedia para que seu prato fosse levado no quintal mesmo, era eu quem levava, e conversávamos durante sua refeição. Eu percebia que ele era um homem inteligente e para a época até culto, gostava de livros, lia jornais, e isso na década de 1970, em uma cidade do interior, era habito permitido apenas para o que se chamava elite social.
Passados muitos anos outra noite tive um estranho sonho com Zé Curuja. Ele olhava seu velório, e via meu pai carregando uma das alças do caixão, e meu pai estava triste, mas não chorava, porque meu pai nunca soube chorar, assim como eu, e agora sei como isso dói, como é triste não saber chorar. E Zé Curuja olhou seu próprio enterro e depois saiu andando de cabeça baixa, sem reclamar, sem esperar ir para o Céu, sem medo de ir para o inferno, seguiu resignado como viveu, apenas esperando a vontade de Deus, e caminhava triste pensando em como foi derrotado pela vida. Ele foi andando, e a estrada ia em direção ao nada, e sua vida foi passando pela sua cabeça, infância pobre, trabalhando a dia para ajudar a mãe viúva, os irmãos se perdendo no mundo, ele ficando sozinho ainda jovem, a bebida oferecida de graça, o vicio, noites dormidas em cantos de ruas e a vida no fundo de um copo de cachaça. Zé então sentou, se sentiu perdido, mas não teve medo nem chorou, apenas se resignou e ficou esperando tranqüilo que Deus o julgasse, entendendo que merecia o inferno e ele iria sem reclamar, era uma ovelha perdida. Zé ouviu passos e viu um velho vindo em sua direção, o velho parou e lhe disse muito obrigado: “Você não me conhecia e tantas vezes cuidou de minhas feridas no asilo, e teve paciência comigo, ouviu mil vezes as mesmas historias de um velho caduco e solitário, eu no abandono de minha velhice via em você um enviado de Deus, e por isso reforçava minha fé Nele, sua caridade salvou minha alma Zé. ”E seguiu caminhando. Novamente passos e Zé viu chegar um homem bem vestido, parecendo rico, e o homem disse: “Lembra-se de mim? Bebemos juntos, e você me dizia sempre que o bar não era meu lugar, me aconselhava a cuidar melhor de minha família, me dizia para usar meu dinheiro para ajudar os outros, me dizia para pensar em Deus. E eu ria de você, te pagava mais bebida, e nunca te perguntava porque você me aconselhava e continuava bebendo, eu te respeitava muito Zé, e se tivesse te ouvido hoje não estaria onde estou, só vim porque me permitiram vir te agradecer pelo bem que você me quis.” E durante um tempo que os sonhos não nos fazem quantificar Zé recebeu muitas pessoas que tinham motivos para lhe agradecer por pequenas coisas, mas que tiveram um significado grande para elas, mendigos com quem dividiu um pedaço de pão seco, homens e mulheres que foram crianças de rua a quem aconselhou e as vezes ate corrigiu como se um pai ele fosse, pobres como ele a quem visitou em momentos de doenças, e muitas pessoas pararam para agradecer-lhe por coisas que ele nem ao menos se lembrava de ter feito. E Zé chorou, deveria dizer pela primeira vez em sua vida, mas ele estava morto. Quando suas lagrimas caíram no chão um anjo apareceu, pegou sua mão e disse que Deus tinha um lugar especial para ele, e Zé disse ao anjo: “Eu não mereço, não sou digno, nem ao menos eu sei rezar direito”. O anjo sorriu, e carregou Zé para o Céu, e eu acordei chorando.











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domingo, 6 de novembro de 2011

Foto-Centro de Rio Piracicaba

Reflexão sobre o olhar alheio


Há pessoas que gostam de nós, e há pessoas que não gostam de nós. A pergunta é: Quem gosta tem razões justas para gostar e quem não gosta tem razões justas para não gostar?
Nossa consciência deve ter a resposta, e essa resposta há de nos dar a paz ou não. Então o que importa não é o sentimento dos outros, mas sim as respostas de nossa própria consciência.

Roberto C. G. Nascimento (Betão).
Jornalista Reg. Profissional
MTB 013756/MG
(031) 86090549
robnasjornalista@yahoo.com.br
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Ensaio- A busca e o encontro da felicidade-Palavras para reflexão

A busca e o encontro da felicidade-Palavras para reflexão

Buscamos e nascemos para a felicidade, embora às vezes nem saibamos o que é isso. Estar de bem conosco, em paz interior, sem medo ou ansiedade com relação ao futuro, é talvez o que devamos considerar felicidade. Refletindo que o ser humano, desde o inicio das eras, traz em si a idéia de algo maior, de Deus, entenderemos que precisamos estar em harmonia com esse algo para estarmos bem conosco, felizes, fortes e seguros com relação ao futuro, o que às vezes nosso orgulho, vaidade ou cegueira não nos deixa perceber. Deus é incompreensível para a inteligência humana, daí a necessidade da fé para amenizar a angustia de aceitar o que não compreendemos. Porque temos consciência da morte e do inevitável encontro para um ajuste de contas. E talvez o verdadeiro objetivo da nossa vida terrena seja a preparação para esse ajuste, assim como o medo de não estar preparado seja o motivo inconsciente da falta de felicidade.
O que então precisamos é buscar compreender, aceitar e ter coragem de fazer a vontade de Deus em nossas vidas, entrando assim em harmonia com “Ele”. Para isso precisamos ter sabedoria porque podemos nos enganar fazendo nossa própria vontade, podemos ser conduzidos ao engano ou acreditar em pessoas que estão também enganadas.
Disse Santo Agostinho, filosofo do séc. 03: “A compreensão é a recompensa da fé” e “Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência”. E lembremos ou procuremos conhecer a parábola do bom Samaritano e o Evangelho Mt 25,31-46 quando Cristo nos ensina a reparar à nossa volta as obras de nosso caminho. Muitas vezes saímos em busca de fazer “a vontade de Deus” e não reparamos que estamos deixando de lado as obras que “Ele” coloca em nosso caminho no dia a dia. È importante saber que, às vezes, precisamos reconhecer nossos desacertos e recomeçar, mudar de caminhos, de condutas, e só os verdadeiramente humildes conseguem ver os próprios erros e serem fortes mudando a si mesmos quantas vezes forem precisas.
Assim, a união da fé, paciência, humildade verdadeira, oração e obras pequenas ou grandes talvez seja um dos melhores caminhos para sermos verdadeiramente felizes.


Roberto C. G. Nascimento (Betão).
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Vídeo-Caminhada contra o cancer de mama

Ensaio-Caso verídico de cascável

Caso verídico de cascável

Numa segunda feira fui ao hospital, mais ou menos às nove da manhã, levar um aluno que passou mal, ou só queria matar aula, até hoje não sei. O fato é que quando parei o carro notei um homem, com trajes que faziam perceber tratar-se de um trabalhador rural, chegando com passos trôpegos à portaria do hospital. Descemos do carro e meu aluno teve um surto de melhora repentina, talvez movido pela sua boa índole de adolescente exemplar, e amparamos o cambaleante.
Perguntei ao tropeçante cidadão o que havia acontecido e ele me disse, com voz chorosa: “Uma cobra cascavé me ofendeu sinhô”. Perguntei onde e ele me apontou o pé, calçado de chinelos e com dois riscos pontilhados de sangue. Meu aluno arregalou os olhos e começou a sarar, eu gritei a atendente da portaria, ela veio correndo, e o “picado” quase desmaiou.
Entramos no hospital passando na portaria lotada de pacientes, aliás, todos muito pacientes, e todos com olhar solidário e comovido com a situação do “mordido”. Ele foi colocado na sala de emergência, o médico foi chamado às pressas, meu aluno disse que tinha acabado de sarar e eu fiquei imaginado, indignado, que o referido cidadão fosse um trabalhador que estava limpando um quintal para alguém, coisa comum em cidades do interior, e que o patrão do dia não estava prestando a devida assistência nesse momento difícil que a famigerada serpente havia colocado nosso já quase mártir da causa operaria agrícola.
Nisso um detalhe me deixou ainda mais apreensivo, o “ofendido” se recusou a deitar na maca e pedia água insistentemente. Deduzi, com toda minha filosofia, que ele estava com medo de morrer e associava a idéia de deitar com a de morte, o que filosoficamente era muito compreensível, e o pedido pela água era efeito natural, ou colateral, do veneno da cobra cascavel. Enquanto eu estava nessas divagações o médico chegou, olhou o já quase herói de uma tragédia rural e perguntou o que havia acontecido. O “pé picado” respondeu quase soluçando: “Cascavé mordeu meu pé, doutô”. O medico observou rapidamente os riscos no pé do choroso cidadão e perguntou se ele havia bebido alguma coisa. Ele respondeu, quase em lagrimas: “Bebi só uma porque tava doendo demais, doutô”. Então olhando no relógio, passava pouco das nove da manha, e era segunda feira, o doutor perguntou a que horas havia sido a dolorosa mordedura. Já chorando o “envenenado” respondeu: “Doutô, foi na sexta feira,sim sinhô”.Daí o doutor chamou a enfermeira e disse, quase xingando: “Quantas vezes eu já falei, caso de bebedeira na segunda feira não trata como emergência, tem gente precisando de atendimento rápido lá fora...aplica glicose e prestem mais atenção...”E eu, meio envergonhado, falei para o meu aluno: “Eta cascavel ruim de serviço.” E ele me respondeu: “Vai ver ela era banguela, e agora podemos voltar pro colégio porque a aula já vai acabar e eu quero é ir pra casa, segunda feira é difícil, não é Betão???



Roberto C. G. Nascimento (Betão).
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